Os acasalamentos aleatórios têm sido utilizados pelos produtores devido a grande facilidade de condução, mas acaba por não aproveitar todo o material genético disponível dentro do rebanho, podendo comprometer os índices de produtividade, além de levar a um subaproveitamento do material genético disponível. Entretanto, o emprego de estratégias de acasalamento dirigido permite a utilização racional de animais superiores, otimizando os objetivos pré-estabelecidos dentro de programas de melhoramento como em sistemas de produção de bovinos, visando ao máximo o ganho genético por geração permitindo a maior lucratividade dos rebanhos.
O acasalamento dirigido é um ferramenta que se encaixa na pecuária moderna como uma opção de melhoramento genético em um período mais curto de tempo, podendo alavancar a seleção genética do rebanho. Além das opções de acasalamento de reprodutores – que tem uma ótima carga genética aprovada pelos programas de melhoramento genético – também pode ser feita uma avaliação das matrizes e direcionar qual touro geneticamente encaixaria melhor para preencher as falhas genéticas que essa matriz necessita para produzir um bezerro de excelente qualidade. Ou seja: o melhoramento genético nesse caso seria mais rápido em questão do acasalamento não dirigido.
Os acasalamentos dirigidos consistem em realizar os emparelhamentos reprodutivos entre reprodutores e matrizes, visando à maximização do ganho genético, porém buscando o controle da endogamia, ou seja, procriação entre membros do mesmo grupo.
Essa ferramenta agrega um aumento de rentabilidade da atividade pecuária, produtores estão buscando investir na aplicação de tecnologias capazes de maximizar a produtividade de seus animais e obter mais lucratividade na pecuária. (fonte imagem: Cenário rural)
Danilo Souza Gonçalves
Equipe Reproducamda
Fonte: Camda.