Conheça os prejuízos da retenção de placenta em fêmeas leiteiras.
Retenção de Placenta
A retenção de placenta é uma condição patológica que ocorre quando há falha do processo fisiológico de expulsão dos anexos fetais (placenta). Normalmente, esses devem ser expulsos em até 12 horas após o parto. Caso a expulsão não ocorra nesse intervalo, podemos diagnosticar o quadro como retenção de placenta.
Fatores Predisponentes
A origem da retenção de placenta é multifatorial e incidência vai depender de cada rebanho e manejo específico realizado nas propriedades. Principais fatores predisponentes:
- Dificuldades no parto (distocias, partos gemelares, natimorto);
- Grandes intervenções no momento do parto;
- Atonia uterina;
- Estresse
- Problemas no manejo nutricional;
Sinais Clínicos
Os sinais mais evidenciados nos casos de retenção de placenta são:
- Presença de restos placentários (total ou parcialmente);
- Esforços expulsivos recorrentes;
- Secreção vaginal;
- Odor fétido.
Impacto Econômico
A retenção de placenta provoca muitos impactos produtivos e reprodutivos nas fêmeas. São alguns deles:
- Redução na ingestão de matéria seca no periparto;
- Redução na produção leiteira;
- Atraso na involução uterina e reinício da atividade ovariana;
- Baixa eficiência reprodutiva;
- Aumento do intervalo parto-concepção;
- Predispõe a doenças secundárias: metrite, endometrite, cetose, mastite.
Fonte: Ouro Fino – Saúde Animal.