Estou aprendendo a respeitar o seu destino.

Os momentos terminais de vida dos animais de estimação são sempre dolorosos para as famílias e para os Médicos Veterinários.
Mas gostaria de trazer um dos ensinamentos que os animais nos trazem durante a comunicação intuitiva nesse momento.
Desde que eles estejam recebendo cuidados paliativos para controle de dor ou outras manifestações clínicas importantes, os animais “dão conta” de passarem por essa situação. O estado de mente e consciência deles é diferente do nosso e o que eles mais precisam nesse momento é a demonstração de amor e carinho por parte do tutor.
A inabilidade em lidar com essa situação é humana. Ver os animalzinhos sem expressar suas atividades corriqueiras, nos estágios terminais, são dores que provocam gatilhos emocionais de história pretérita da família humana do tutor.
Apesar dos animais não nos julgarem caso a prática da eutanásia seja feita, muitos deles relatam em comunicação intuitiva que estão bem e que demoram para partir para não deixar seus tutores tristes.
Recentemente, atendi uma família multiespécie onde a cachorrinha que estava com uma doença crônica comunicou: “Tem destinos que não são fáceis, então veja se é possível respeitar o meu”.
Esses momentos são muito dolorosos, mas uma nova consciência está chegando pela possibilidade de comunicação intuitiva entre espécies e através da medicina veterinária sistêmica, onde incluímos a família humana nesse processo através do acolhimento e ressignificação das dores ocultas presentes.
Tudo bem se um animalzinho seu teve que ser submetido a eutanásia, mas sem culpas, podemos daqui para frente escolher caminhar com uma nova visão.
Um veterinário sistêmico pode te ajudar nesse momento.
E vc, qual sua opinião sobre um assunto tão sério e profundo?
Por uma medicina veterinária mais leve e acolhedora.
Ednilse Galego.