FLUXO SANITÁRIO.
Fluxos sanitários na medicina veterinária desempenham um papel crucial na prevenção e controle de doenças, garantindo a saúde e o bem-estar dos animais, dos profissionais veterinários e também da população em geral. Esses fluxos consistem em um conjunto de medidas e procedimentos que visam a manutenção de um ambiente limpo, seguro e livre de agentes patogênicos.
No contexto da medicina veterinária, os fluxos sanitários são aplicados em diversas áreas, tais como clínicas veterinárias, hospitais, laboratórios de diagnóstico, fazendas e abatedouros. Cada um desses ambientes requer protocolos específicos para minimizar o risco de transmissão de doenças e garantir a biossegurança.
Um aspecto fundamental dos fluxos sanitários é a higiene pessoal dos profissionais envolvidos. Isso inclui a lavagem adequada das mãos antes e após cada procedimento, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas e máscaras, e a adoção de medidas para evitar a contaminação cruzada entre pacientes.
No que diz respeito às instalações, é importante ter áreas de isolamento para animais doentes ou suspeitos de doenças transmissíveis. Esses locais devem possuir uma estrutura adequada, com superfícies facilmente laváveis, pisos impermeáveis e fluxos de ar controlados. Além disso, a desinfecção regular desses espaços é essencial para prevenir a disseminação de patógenos.
Outro ponto relevante é a correta gestão de resíduos. A medicina veterinária gera uma variedade de resíduos, como seringas, agulhas, materiais de curativo e amostras biológicas. Esses resíduos devem ser descartados de acordo com as normas estabelecidas, para evitar riscos à saúde pública e ao meio ambiente. A segregação, o acondicionamento seguro e a destinação adequada desses resíduos são etapas essenciais dos fluxos sanitários.
Marcio Mota.