Lei do animal de suporte emocional .. Você está preparado para essa situação?

O Projeto de Lei (PL) 33/2022, do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) foi aprovado pelo Senado com emendas, e está em análise na Câmara dos Deputados.
Em seu Art. 2º está escrito que é assegurado à pessoa com deficiência mental, intelectual ou sensorial acompanhada de cão de apoio emocional o direito de ingressar e de permanecer com o animal em todos os meios de transporte e em estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo, desde que observadas as condições impostas por esta Lei.
E no Rio de Janeiro temos a Lei Estadual nº 9.317, de 14 de junho de 2021 que garante o acesso desses animais a vários locais públicos privados

Bem, recentemente uma aluna de um dos meus cursos me mandou uma mensagem no grupo dizendo que uma cliente chegou na clínica para internar o animal e disse que iria ficar “internada” junto com o seu animal pois era de suporte emocional e ela não poderia ficar longe dele e que era lei!

Bem, e então vets? O que vocês fariam?

Primeiro é bom lembrar que a lei federal ainda se encontra em tramitação na Câmara dos Deputados e depois irá para Sanção da Presidência da República.
Ou seja , a imposição acima é ilegal…mas seria prática do ponto de vista da gestão do relacionamento com seu cliente?

Mas também, por outro lado…você e seus plantonistas estão preparados para lidar com a demandas emocionais de uma pessoa com laudo médico comprovando essa patologia prevista no CDI?

O que poderia acontecer de errado com essa pessoa se esse animal de suporte emocional apresentasse uma piora em seu quadro?

Ela exigiria ficar dentro da internação ao lado da baia do paciente?
Novos tempos, novas situações onde a Gestão Técnica pode e muito te ajudar a criar os protocolos para esse novo tipo de cliente.

O que você faria nessa situação?
Conta para mim!

Sergio Lobato.