Porque investir em tecnologia eleva produção leiteira.
Quando a tecnologia entrou porteira adentro nas fazendas leiteiras, o balde passou a ficar cheio com maior facilidade. No início da década de 70, nossas vacas costumavam produzir 700 litros de leite por ano. No final dos anos 90, já conseguiam o dobro disto. Desde o ano 2000, a produção de leite no Brasil cresceu 104%, colocando o País como o quinto maior produtor mundial.
Da esquerda para direita: Jaquelina (admintradora), Daniela (veterinária), os ordenhadores da Fazenda Hamada e Márcio Ferreira Mendanha
Foi a verticalização da pecuária que permitiu esse aumento significativo no volume total. O rebanho aumentou ao longo das décadas, mas o maior impacto foi o aumento da produtividade animal. Para isso, o produtor correu atrás de novas tecnologias que pudessem garantir um plantel mais produtivo. Entraram em cena animais de genética superior, por meio de inúmeros touros provados pelos programas de melhoramento, as pastagens de qualidade e adaptadas ao nosso solo e clima, medicamentos e vacinas e suplementos capazes de suprir as deficiências, tanto na parte produtiva quanto reprodutiva.
Com o aval da Ciência, o leque de inovações tecnológicas cresceu, facilitando a vida do produtor de leite. Na fazenda Hamada, que atua na atividade leiteira há quatro anos, o uso crescente de tecnologia tem elevado a produção de leite por vaca. Há menos de um mês, o criador e médico veterinário, Márcio Ferreira Mendanha, conseguiu elevar de 28 litros/dia para 30 litros/dia a produção, após inserir na dieta das vacas produtos capazes de eliminar os efeitos da acidose ruminal. “Já usava o bicarbonato para amenizar o problema, mas decidi investir em óleos essenciais, leveduras e adsorventes de micotoxinas. A intenção era comprar cada produto separadamente e fazer a mistura na fazenda. Quando fui informado que já havia um produto com todos esses ingredientes, optei por adotá-lo, pois, assim, evitam-se possíveis erros no preparo”, diz o criador.
Assim, as vacas da Fazenda Hamada passaram a receber o Bovigold® CRINA® RumiStar™ com Metionina, que integra a nova linha de 14 suplementos nutricionais lançada pela dsm-firmenich este ano. O resultado da fazenda supera os alcançados em estudos feitos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), que comprovaram aumento de produção de leite com o uso dessas tecnologias.
Por trás da linha que acelerou a produção do rebanho da Hamada e de inúmeras fazendas no País, está um pacote tecnológico desenvolvido pela dsm-firmenich, que combina os aditivos CRINA®, RumiStar™ e Metionina protegida, aliados aos exclusivos Minerais Tortuga no nível máximo (100%) em todos os produtos da linha.
Os óleos essenciais presentes na linha substituem com louvor os antibióticos, promovendo o aumento da ingestão de matéria seca, melhora na degradação de fibras, proteínas e amido, livrando ainda os animais da acidose ruminal. A versão com Metionina protegida, que é usada no rebanho do criador Márcio Ferreira Mendanha, tem ainda a vantagem de aumentar a eficiência alimentar e reduzir a quantidade de farelo de soja da dieta uma vez que consegue passar intacta pelo rumen podendo assim ser absorvida no duodeno. Segundo Fernando Sousa, gerente de categoria gado de leite da dsm-firmenich, além do aumento de produção, é possível verificar melhora significativa na qualidade do leite, elevando os teores de gordura e proteína. Com isso, o produtor que recebe bonificação por qualidade consegue melhor remuneração por parte da indústria.
No caso do CRINA®, os ganhos também são significativos. Em 15 testes realizados, ele provou elevar em 1,5 kg leite/dia. “A associação do CRINA® e RumiStar™ permite um incremento de até 12% na produção diária”, esclarece Sousa.
A meta da Fazenda Hamada é passar a média para 37 litros/dia e elevar o número de vacas com média de 55 litros/dia, que hoje representa 20% do rebanho. Para isso, o plantel será ampliando, passando de 46 vacas em lactação para 180. Outra tecnologia da linha Bovigold adotada pela fazenda é o Betacaroteno para as fêmeas no pré e pós-parto. A meta é aumentar o índice de concepção das vacas na primeira inseminação artificial, passando de 20% para 35%. “Como iniciamos há poucos dias o fornecimento do produto, ainda não temos dados da fazenda comprovando se o Betacaroteno realmente promoveu essa melhora, mas estamos confiantes em um resultado positivo”, declara Mendanha.
O Betacaroteno, uma pró-vitamina que atua na síntese da Vitamina A, tem atuação direta nos processos reprodutivos e está presente nos produtos Bovigold® Beta Préparto e Bovigold® Beta Pós-parto. No caso do Pré-parto, ajuda a vaca a ter um parto seguro e livre de problemas metabólicos por possuir uma fórmula capaz de favorecer a mobilização de cálcio ósseo no sangue, reduzindo a ocorrência de hipocalcemia e melhorando a imunidade da vaca. Já o Pós-parto reduz o intervalo de partos e proporciona um retorno mais rápido ao cio. Além de produtos específicos para vacas em lactação e no pré e pós-parto, a linha Bovigold® conta com produtos para todas as etapas da produção: cria, recria, vacas de produção a pasto, vacas de média produção e vacas de alta produção.
Para Mendanha, a tecnologia é o caminho para alcançar mais leite por vaca. “Sempre procurei adotar o que existe de novidade nessa área porque só assim conseguirei produzir bastante leite, mesmo com um rebanho menor. Mas o que mais me impulsiona a continuar utilizando os produtos da dsm-firmenich não é só o alto nível de tecnologia que os produtos oferecem e, sim, a assistência técnica oferecida. Meu rebanho recebe acompanhamento do técnico Márcio Kawakami. Ele faz vários tipos diferentes de exame para avaliar o desempenho e saúde dos animais. Essa assistência é fundamental para quem está na pecuária leiteira, pois trabalhamos com margens apertadas de lucro”, finaliza o criador.
Por Larissa Vieira.
Fonte: TORTUGA.