Vermifugação na fase pré-desmame é um importante e eficaz aliado do pecuarista.

Vermifugação na fase pré-desmame é um importante e eficaz aliado do pecuarista.

A prédesmama exige cuidados especiais com a verminose e demanda protocolo de vermifugação estruturado

A rentabilidade do pecuarista é sempre um tema importante. Com margens cada vez mais apertadas, o criador precisa estar atento a todos os detalhes do processo para evitar perdas, sendo uma delas com a saúde e bem-estar do rebanho.

A sanidade animal está diretamente relacionada ao desempenho da criação de gado e consequentemente com a rentabilidade do negócio. Afinal, um animal sem saúde não vai expressar seu máximo potencial genético ou manter seu valor zootécnico e comercial, o que diminui a qualidade e a quantidade da produção.

A verminose é um dos vilões e impõe desafios ao pecuarista. Silenciosa, mas com grande impacto econômico, a atuação dos vermes gera prejuízo de US$ 7 bilhões por ano. “Dentre todas as doenças parasitárias, é a que causa maior impacto. Um inimigo oculto, mas que pode ser combatido de forma preventiva, com protocolos bem definidos”, ressalta o Gerente Técnico de bovinos da Zoetis, Elio Moro.

A verminose pode acometer o gado de todas as idades, mas o pré-desmame ganha destaque em comparação com outras fases, exigindo atenção maior, pois o animal ainda não está com o sistema imunológico totalmente funcional. “O protocolo de vermifugação no pré-desmame dever ser feito por todos os criadores, evitando, assim, gastos futuros com medicações e perda de produtividade do rebanho”, disse Elio.

Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS),, em parceria com a Zoetis, mostrou que os bezerros tratados com moxidectina 10% desmamaram com 9,4 kg a mais que o grupo não tratado.

Dentre os 202 bezerros avaliados, entre os três e cinco meses de idade ficou constatado que 56% dos animais jovens tratados desmamaram com índice de verminose zero. Bezerros em idade de pré-desmama ainda não possuem seu sistema imunológico em plena funcionalidade e por isso podem ter uma alta carga parasitária afetando seu desenvolvimento e inclusive deixando-os mais susceptíveis a outras doenças.

Fonte: Zoetis Brasil.

Dr. Fabio Stevanato

Médico Veterinário, Empresário e Escritor - CEO e Autor ImpulsoVet.