Agosto Verde: mosquito é o principal vetor da leishmaniose, doença que afeta pets e humano.

Agosto Verde: mosquito é o principal vetor da leishmaniose, doença que afeta pets e humano.

 

Você conhece o mosquito-palha? Ele tem apenas 3 mm de comprimento, mas pode causar problemas grandiosos. Comuns principalmente em regiões tropicais e subtropicais, cujo clima predominante é quente e úmido, eles são responsáveis por transmitir protozoários do gênero Leishmania, que causam a leishmaniose. A doença é foco do Agosto Verde, campanha que aborda a prevenção a essa doença, que atinge tanto cães quanto humanos – e pode matar.

 

“O mosquito-palha é o principal vetor do parasita, que pode ser transportado de um pet para outro, mas também de um pet para seu tutor, algo que torna a leishmaniose um problema de saúde pública”, comenta a médica-veterinária Stefanie Poblete, coordenadora de produtos da Linha Pet da Syntec do Brasil. “Isso pode ser verificado no fato de o Ministério da Saúde ter contabilizado cerca de 3.200 casos em humanos por ano, na média da última década.”

 

Se não houver a prevenção adequada, algo que pode ser feito – por exemplo – por meio de coleiras repelentes, pode haver contágio. Por isso, é preciso estar atento a sinais que indicam a presença de Leishmania nos cães. Emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo, feridas – principalmente no focinho, nas orelhas e no rabo – são alguns dos sintomas mais comuns. Diarreia e episódios de vômitos também podem ser verificados.

 

“Infelizmente, ainda não há cura para a leishmaniose nos animais de companhia, por isso é preciso repetir sempre que é importante investir na prevenção. Contudo, é possível manejar o impacto da enfermidade por meio de medicamentos contra as manifestações clínicas. Isso, porém, só deve ser feito com orientação de um médico-veterinário. Ele poderá investigar a origem do problema e personalizar o atendimento a cada cão”, orienta Stefanie Poblete.

 

O diagnóstico da leishmaniose é comumente realizado por meio de análises laboratoriais de tecidos ou amostras biológicas do paciente e exames moleculares, como a PCR (sigla em inglês para a técnica de reação em cadeia da polimerase), visando à detecção do DNA do parasita. “Ter a certeza sobre qual inimigo está sendo combatido é essencial para que haja eficácia no tratamento, gerando bem-estar e qualidade de vida para os cães”, finaliza a veterinária.

Fonte: Syntec.

Dr. Fabio Stevanato

Médico Veterinário, Empresário e Escritor - CEO e Autor ImpulsoVet.