Terapia de quatro patas: o papel de cães no tratamento de pacientes.
A intervenção assistida por animais é uma prática terapêutica que utiliza a interação entre humanos e animais para promover benefícios físicos, emocionais e psicológicos, auxiliando na reabilitação e tratamento de diversas condições. Para discutir esse tema, o médico-psiquiatra dr. Luiz Dieckmann e a neurologista dra. Paula Dieckmann convidam Emi Parente, especialista em intervenção educacional assistida por cães e fundadora do programa Alice – PATAE (Programa Alice Terapia Assistida Educacional), para o episódio “Cães que curam: o impacto da intervenção assistida” do Biolab Cast Conectados. Neste episódio, os especialistas exploram os benefícios da interação com cães de terapia em diferentes contextos. O Conectados é uma iniciativa da Biolab Farmacêutica, e da sua divisão de saúde animal, Avert® Biolab Saúde Animal.
O projeto Alice, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), realiza intervenções assistidas para animais com pacientes oncológicos, promovendo o bem-estar físico, mental e social. Além disso, o projeto oferece suporte e inclusão social por meio de duplas de voluntários, compostos por cães e tutores treinados, que atendem alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Síndrome de Down e depressão.
A fundadora do projeto explica que qualquer animal de companhia pode ser treinado, desde que receba os cuidados adequados e estejam em boas condições de saúde. Durante as sessões, os animais atuam como facilitadores, promovendo a comunicação, socialização, relaxamento e estimulação dos pacientes. Eles são treinados para atender às necessidades específicas de cada pessoa, garantindo um ambiente seguro e acolhedor.
Para a dra. Paula Dieckmann, a presença de animais em momentos delicados tem um impacto significativo na inclusão e reintrodução social, gerando resultados benéficos tanto em pacientes com câncer quanto no campo educacional com crianças atípicas, incluindo aqueles dentro do espectro autista e não verbal, o quanto essa abordagem é eficaz.
“Uma das áreas em que atuamos com pacientes oncológicos é a de cuidados paliativos, um espaço muito sensível e, os animais chegam para dar outro propósito aos pacientes. Muitos deles estão em estado de negação, e é com a intervenção dos animais que eles conseguem amenizar esse sentimento. Em alguns casos, há até maior facilidade do tratamento por meio desse estímulo positivo”, detalha Emi Parente.
Dr. Luiz Dieckmann reforça a importância do equilíbrio entre o bem-estar físico e psicológico. “É fundamental que haja harmonia entre a saúde física e mental. Se a saúde física está em ordem, mas há um distúrbio emocional presente, o bom estado físico por si só não será suficiente para o pleno funcionamento do indivíduo. E podemos ver como os animais atingem profundamente nossos corações”, conclui o especialista.
Para saber mais, confira o podcast na íntegra, acesse: https://youtu.be/cAdUvKP0lLs
Fonte: Avert Biolab Saúde Animal.