Você sabe o porquê de alguns alunos terem o vício de se segurar no pito da sela? Ou até mesmo o porquê de ter vários alunos que se agarram na boca do cavalo?
Esse bichinho aqui é uma caricatura da representação motora do nosso cérebro.
Quem descobriu essa representação foi descrito pela primeira vez pelo Dr. Wilder Penfield entre os anos 40 e os 50. Este neurocirurgião canadense procurava explicar e curar doenças neurológicas como a epilepsia.
Durante o seu trabalho, como o cérebro não sente dor, ele aplicava choques elétricos nas diferentes áreas e perguntava aos seus pacientes, que estavam acordados, o que eles sentiam.
Ao aplicar esses choques, ele descobriu uma pequena área cerebral que demonstrava um mapa sensorial e motora do nosso corpo.
Como você pode ver, a mão é gigante! Ou seja, é assim que o cérebro nos vê.
Como é algo fisiológico, é preciso enganar o cérebro, para que o aluno ganhe mais ação no quadril, do que nas mãos (como é possível ver na imagem, o quadril é bem pequeno).
Para que isso aconteça, é necessário que o aluno se posicione de forma adequada no cavalo e aprenda como o seu corpo deve se portar nos andamentos (passo, trote e galope). Isso só é possível de forma adequada quando usamos o trabalho de guia para que as mão fiquem livres e o aluno só foque no corpo.
Mayara Verde.