Animais da Antártica.
Milhões de animais vivem na Antártica. A explicação para uma fauna tão rica, mesmo em condições tão adversas, é a abundância de comida, principalmente do krill, um pequeno crustáceo que vive no Oceano Austral.
Certamente muitos relacionam os pinguins como os principais animais do continente, no entanto, também vivem por lá baleias, focas, aves, crustáceos e peixes, que conseguem sobreviver até aos -80°C durante o inverno – quando a região congela e boa parte dos animais que vive no continente migra a procura de alimentos – e retorna quando a estação mais fria termina.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
O pinguim-de-adélia (Pygoscelis adeliae) é uma das espécies de pinguim que habita a Antártica. É uma das únicas espécies que nidificam neste continente. Seu nome é derivado da Terra Adélia, batizada em homenagem à esposa do descobridor da espécie, Jules Dumont d’Urville.
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O pinguim-de-face-manchada ou pinguim de barbicha (Pygoscelis antarcticus) é assim conhecido por possuir uma linha preta logo a baixo de seus olhos e bico contrastando com sua face branca. Bastante comum nas imediações da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
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O pinguim-gentoo (Pygoscelis papua) destaca-se pela coloração alaranjada em seu bico, fato que facilita muito sua identificação. Também é bastante encontrado nas proximidades da EACF.
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O pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é a maior ave da família pinguins. Os adultos podem medir até 1,22 metro de altura e pesar até 37 quilos. Os machos desta espécie são um dos poucos animais que passam o inverno na Antártica
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O pinguim-macaroni ou pinguim-de-testa-amarela (Eudyptes chrysolophus) é um parente muito próximo do pinguim-real, considerado por alguns cientistas como sendo a mesma espécie. Habita a região subantártica, desde o sul das ilhas Shetland do Sul às ilhas Kerguelen.
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O pinguim-rei (Aptenodytes patagonicus) é uma espécie de pinguins de aproximadamente 90 cm de altura, e que pesa de 11 a 15 quilos. Habita na Antártica, na zona dos ventos do Oeste e de forma rara e por acidente podem ir para o Sudeste do Brasil.
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O pinguim-real (Eudyptes schlegeli) habita as águas que circundam a Antártica. São muito semelhantes aos pinguim-macaroni. Mas, contrariamente a estes, que possuem a face toda preta, o pinguim-real tem a face branca. Têm cerca de 70 cm de altura e pesam cerca de 6 kg.
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Krill antártico (Euphausia superba) é uma espécie de krill que vive nas águas do Oceano Antártico. Trata-se de um invertebrado que vive em grandes grupos, por vezes atingindo densidades de 10.000 a 30.000 indivíduos por metro cúbico. Alimentam-se diretamente do fitoplâncton. Crescem até uma dimensão de 6 cm, pesando até 2 gramas e podem viver até 6 anos. São uma espécie-chave no ecossistema antártico, sendo provavelmente, em termos de biomassa, a mais bem sucedida das espécies animais do planeta.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
A foca-leopardo (Hydrurga leptonyx) é uma foca que habita os mares em torno da Antártica. Também conhecida como leopardo-do-mar, é a segunda maior espécie de foca na Antártica (depois do elefante-marinho-do-sul).
Créditos: SECIRM/PROANTAR
O elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina), também chamado de foca-elefante e elefante-marinho-austral é um mamífero marinho semi-aquático da família Phocidae. É a maior de todas as focas, com machos medindo até 6 metros de comprimento e pesando até 4 toneladas. Ele é encontrado no Hemisfério Sul, desde a Antártica até o sul de outros continentes. Se reproduz em terra nas praias de ilhas subantárticas.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
Lobodon carcinophagus, conhecida pelo nome comum de foca-caranguejeira, é uma das espécies de foca que habitam em torno da costa da Antártica. Elas têm de médio a grande porte (mais de 2 metros de comprimento), com o corpo relativamente delgado de cor pálida, encontrada principalmente em blocos de gelo flutuantes, que se estendem sazonalmente fora da costa da Antártica, que elas usam como plataforma para descansar, acasalar, reunir indivíduos da mesma espécie e ter acesso a suas presas.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
A foca-de-weddell (Leptonychotes weddellii) é uma foca carnívora que vive na Antártica, principalmente no mar de Weddell de onde provém o seu nome. Atinge pouco mais de 3 metros e até 600 kg. Existem entre 250 mil e 800 mil em volta da Antártica, mas a concentração é maior no mar de Weddell, com pequenas colônias no arquipélago Órcadas do Sul e na ilha Georgia do Sul. A pele cinza, com manchas mais claras, a ajuda na camuflagem nas pedras, quando está em terra. A espécie permanece no continente e em ilhas próximas mesmo no inverno.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
O lobo-marinho-antártico (Arctocephalus gazella) é uma espécie de lobo-marinho encontrado nas águas antárticas. Reproduz-se em grandes colônias nas ilhas Geórgia do Sul e nas Ilhas Kerguelen, e em ilhas no sul da América do Sul.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
A baleia-minke-antártica ou baleia-minke-austral (Balaenoptera bonaerensis) é uma espécie de cetáceo da família Balaenoptera. Está presente em todos os oceanos do Hemisfério Sul.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
A baleia jubarte (Megaptera novaeangliae), também conhecida como baleia-corcunda ou baleia-cantora, é um mamífero marinho que ocorre na maioria dos oceanos. É uma das maiores espécies rorquais, cujos adultos medem em média 12 a 16 metros e podem pesar de 35 a 40 toneladas. Os machos da espécie medem de 15 a 16 metros; as fêmeas, de 16 a 17 metros, sendo que o maior exemplar já visto possuía 19 metros.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
A Orca (Orcinus orca) é o membro da família dos golfinhos de maior porte e é um superpredador versátil, que inclui na sua dieta presas como peixes, moluscos, aves, tartarugas, focas, tubarões e animais de tamanho maior quando caçam em grupo, como, por exemplo, baleias. Apesar de “baleia-assassina” ser uma designação incorreta, por ser uma tradução direta do inglês “killer whale”, e pelo facto de o animal não ser uma baleia, ela é comumente usada. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica – logo a seguir ao homem – é encontrada em todos os oceanos e pode chegar a pesar nove toneladas.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
O Petrel das neves ou Petrel branco (Pagodroma nivea) é uma das únicas três aves exclusivamente da Antártica, tendo a distribuição de reprodução mais a sul que qualquer ave.
Créditos: Edson Vandeira
O Petrel Antártico (Thalassoica antarctica) é um petrel de cor marrom escuro e marcado de branco, encontrado na Antártica, mais comumente nos mares Ross e Weddell. Eles comem krill antártico, peixes e lulas pequenas. Eles se alimentam enquanto nadam, mas podem mergulhar tanto da superfície quanto do ar.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
O petrel-gigante é uma ave procellariiforme da família Procellariidae. Possuem envergadura de aproximadamente 2,10 m e seu corpo tem cerca de 90 cm. Geralmente são de cor marrom, com a cabeça um pouco mais clara, com filhotes brancos. Alimentam-se de qualquer animal recentemente morto ou já em decomposição, mas também caçam especialmente pinguins.
Créditos: SECIRM/PROANTAR
A skua (Stercorarius skua) é uma ave predadora encontrada com facilidade na Península Keller. São conhecidas por roubar alimento de outros animais e também por se alimentarem de ovos de aves.
Créditos: Edson Vandeira
O biguá-das-shetland (Leucocarbo bransfieldensis) é uma ave bastante comum nas imediações de Punta Plaza (a cerca de 1km da EACF ), durante o período do verão. Alimenta-se de peixes e invertebrados bentônicos, incluindo crustáceos e cefalópodes, mergulham para buscar ativamente seu alimento. Vivem, normalmente, em pequenas colônias de 20 a 40 pares.
Fonte: PROANTAR (Programa Antártico Brasileiro).