Boletim COP 27: o dilema do dinheiro na discussão climática.
Negociações sobre financiamento para perdas e danos da crise climática seguem emperradas no Egito e adiam fim da conferência
O fim se aproxima da Conferência das Partes sobre o Clima realizada no Egito e a 27ª edição do evento da ONU não fugiu da “tradição” das COPs de estenderem seu prazo diante de negociações emperradas. E o motivo é o de sempre: dinheiro. Mais especificamente o impasse nas negociações sobre o mecanismo internacional de financiamento para perdas e danos de países afetados pelas mudanças climáticas.
“É meio tudo sobre dinheiro. A questão é de onde vem a grana e para quem”, resume a jornalista Juliana Tinoco na sua última coluna da microssérie na COP27. O financiamento é um dos 30 tópicos na pauta da COP27 e um dos maiores impasses devido a briga histórica entre os países ricos, que historicamente são os maiores responsáveis pelas emissões, e os países pobres, que são também os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças no clima. Esse conceito justiça climática — ou como disse Tinoco, só justiça mesmo — está no centro das discussões entre as nações.
Fonte: (o) eco (oeco.org.br)