O Amor é o Segredo que falta a gente entender.

AMOR não se entende, amor se sente, se vive, se experiência. Precisamos nos curar de muitas feridas emocionais, padrões familiares e crenças limitantes para que o amor verdadeiro, ou seja, o Amor do DIVINO que nos habita possa ser mais expressado, do que o amor com apego, que sai da mente humana. Os animais expressam o AMOR expandido, aquele que vem do Criador, o amor humano ainda está se aperfeiçoando.
Por isso nós seres humanos nos conectamos e criamos vínculos de afetos profundos com eles. Podemos experienciar um Amor seguro, sem julgamento e de entrega, onde muitas vezes, esta experiência não foi possível ser vivida com sua própria família de origem humana. Fato este, que frequentemente ouço de tutores a frase: “Prefiro bicho do que gente”.
Sem julgamento e com respeito ao amor trocado entre tutores e animais, a visão sistêmica aplicada aos animais nos mostra que quando os seres da família humana fica em segundo plano na vida deste tutor, o amor trocado com os animais é disfuncional, pois um se torna dependente do outro.
Quando o seu animalzinho está acima de seu cônjuge, da sua família, de uma viagem importante, ele está sendo amado de um lugar que é pesado para ele, podendo causar doenças físicas, alterações comportamentais ou dependência emocional em ambos. O que parece amor, não é. É uma visão distorcida de amor.
A visão sistêmica ajuda tutores e animais que se encontram nesta situação. A comunicação intuitiva ajuda a entender como os animais percebem o afastamento dos seus comportamentos biológicos e da sua essência como espécie.
O amor é o segredo, mas no quesito amor, eles já SÃO AMOR, eles sentem e se entregam às famílias humanas, pois seu ego é restrito e não são dotados de livre arbítrio.
Atualmente, os animais são amados como entes da família, por tanto uma nova consciência e um olhar mais profundo para as doenças e alterações comportamentais deles devem ser inseridos nas abordagens. Eles nos mostram (espelham) comportamentos e emoções humanas não vistas ou não curadas, enquanto recebem nossos cuidados e evoluem como espécie.
Que lugar seu animalzinho ocupa na sua vida?
Ednilse Galego.