FAO reafirma seu compromisso com uma produção pecuária sustentável, resiliente e livre de febre aftosa.

O fórum internacional reuniu especialistas, organizações internacionais e autoridades governamentais da região para discutir os desafios globais relacionados à febre aftosa (FMD) e seu impacto sobre a pecuária, os meios de subsistência e as economias. O encontro contou com a participação de mais de 180 especialistas em saúde animal, veterinários, economistas e representantes do setor privado, que discutiram estratégias para o controle da doença.
Andrés González, oficial de pecuária sustentável, sanidade e biodiversidade animal do escritório regional da FAO para a América Latina e o Caribe, destacou o grande impacto da febre aftosa na produção animal, bem como a contribuição da FAO na estratégia global de monitoramento do risco da doença. Por meio de um plano progressivo de controle, essa abordagem é essencial para proteger a segurança alimentar e nutricional da população.
A febre aftosa é a doença mais prejudicial ao gado em termos de número de animais infectados e impacto sobre as economias nacionais. Ela não apenas ameaça os meios de subsistência dos pecuaristas afetados, mas também compromete a capacidade comercial de um país. Apenas entre janeiro e março de 2025, foram relatadas duas introduções independentes do vírus na Alemanha e na Hungria, cujas origens estão sendo investigadas.
Durante a reunião, o especialista da FAO ressaltou a necessidade de um monitoramento eficaz e de uma estratégia de controle adequada, reforçando seu compromisso contínuo com o fortalecimento dos serviços veterinários oficiais dos países para avançar na prevenção e no controle de doenças animais. A organização também sublinhou a importância da colaboração entre governos, organizações internacionais e comunidades locais para otimizar os esforços, erradicar a doença e manter os territórios livres da febre aftosa.
Em sua intervenção, González reafirmou que o Marco Estratégico da FAO para 2022-2031 está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e com a Agenda 2030 das Nações Unidas, visando alcançar “uma produção melhor, uma nutrição melhor, um meio ambiente melhor e uma vida melhor, sem deixar ninguém para trás”.
A prevenção, por meio da detecção precoce de surtos e da aplicação de mecanismos de resposta rápida para sua erradicação, é um componente essencial para que os serviços veterinários nacionais evitem os altos custos sociais, econômicos e ambientais que um surto epidêmico de febre aftosa pode causar.
Com expertise técnica global, a FAO desempenha um papel-chave na gestão do risco da febre aftosa, promovendo uma abordagem integrada e progressiva para a proteção da saúde animal, dos meios de subsistência e das cadeias de valor associadas à produção pecuária, dentro do conceito Uma Só Saúde.
Fonte: FAO.